Actualidades Investigativas en Educación ISSN electrónico: 1409-4703

OAI: https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/aie/oai
Infancia, educación y producción de subjetividad: el fenómeno “youtuber niño/niña” en Brasil
PDF (Português (Brasil))
Word (Português (Brasil))

Palabras clave

educação
mídia
gênero
infância
education
media
gender
childhood
educación
medios de comunicación
género
infancia

Cómo citar

Derkoski Dalla Nora, H. ., & Cadoná, E. (2024). Infancia, educación y producción de subjetividad: el fenómeno “youtuber niño/niña” en Brasil. Actualidades Investigativas En Educación, 24(1), 1–20. https://doi.org/10.15517/aie.v24i1.55662

Resumen

En este artículo discutimos, con base en el construccionismo social y en los estudios de género, cómo los medios de comunicación trabajan con herramientas que educan a la población infantil y producen maneras de ser, pensar, actuar. El objetivo central del estudio fue problematizar sentidos de maternidad e infancia transmitidos en YouTube a través de la publicidad de juguetes y juegos infantiles. Se trata de una investigación cualitativa, descriptiva, documental, cuyo corpus estuvo compuesto por dieciséis videos de la youtuber brasileña Valentina Pontes, revisados ​​e interpretados a partir del análisis del discurso. El análisis resultó en la construcción de dos ejes temáticos. Trataremos aquí las discusiones del eje “La representación de la maternidad en los medios: de la madre infantilizada a la niña madre”, que invita a problematizar a cerca de la construcción de la maternidad desde lo mediático y su influencia en la producción de subjetividad infantil. Discutimos, primero, cuál es la imagen que Erlânia, la madre de Valentina representa: la de una maternidad que renuncia a su identidad en favor del cuidado de las niñas y los niños. La segunda representación observada es la de la propia Valentina, animada, mediante una serie de dispositivos, a ejercer la maternidad. El papel desempeñado por la niña en medio del habla y de los juegos refuerza la idea determinista que, para la mujer, la maternidad es algo natural en el transcurso de la vida. Se puede decir que la familia Pontes es productora de muchas infancias brasileñas. Un ejemplo de esto es la amplia audiencia del canal que le da a Valentina un lugar destacado entre los jóvenes YouTubers, hecho que, posiblemente, no solo impacte los deseos, verdades y perspectivas de otras familias, sino que también refuerce lo que creen que es un camino ideal y un ejercicio adecuado de la infancia y de la maternidad.

https://doi.org/10.15517/aie.v24i1.55662
PDF (Português (Brasil))
Word (Português (Brasil))

Citas

Ariès, Philippe. (1981). História social da criança e da família (2a. ed). LTC.

Badinter, Elisabeth. (1980). Um amor conquistado: o mito do amor materno. Nova Fronteira.

Butler, Judith. (2003). Problemas de Gênero: Feminismo e subversão da identidade. Civilização Brasileira.

Cadoná, Eliane. e Strey, Marlene Neves. (2014). A produção da maternidade nos discursos de incentivo à amamentação. Estudos Feministas, 22(2), 477-499. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2014000200005

Cadoná, Eliane., Strey, Marlene Neves., e Scarparo, Helena Beatriz K. (2017). Conceitos de saúde e cuidado na mídia impressa brasileira: uma análise do ano de 1990. CRV.

Canela, Guilherme. (2009). Mídia e produção de subjetividade: questões na infância e na adolescência. In Consejo Federeal de Psicologia, Mídia e psicologia: produção de subjetividade e coletividade (pp. 231-251, 2a. ed.). Conselho Federal de Psicologia.

Conselho nacional dos direitos da criança e do adolescente. (2020). Resolução nº 163 de 04 de abril de 2014. < https://site.mppr.mp.br/crianca/Pagina/Resolucao-CONANDA-no-1632014-de-13-de-marco-de-2014#resolucao_163

Correa, Luciana. 2016. Geração Youtube: Um mapeamento sobre o consumo e a produção de vídeos por crianças de 0 a 12 anos – Brasil – 2005/2016. ESPM.

Costa, Rosely Gomes. (1995). Reprodução e gênero: paternidades, masculinidades e teorias da concepção. Estudos Feministas. https://www.scielo.br/j/ref/a/WK3fcbGQkXxkGygZtFgGhzd/?format=pdf&lang=pt

Cruz, Lilian., Hilleshein, Betina., e Guareschi, Neuza Maria de Fatima. (2005). Infância e políticas públicas: um olhar sobre as práticas psi. Psicologia & Sociedade, 17(3), 42-49. http://www.scielo.br/pdf/psoc/v17n3/a06v17n3.pdf

Del Priore, Mary. (1989). A mulher na história do Brasil. Contexto.

Dias, Julia Santos Rodrigues. (2016). Gênero na publicidade infantil: estratégias de marketing e representações [Dissertação Mestrado em Mídia e Cotidiano]. Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.

Fischer, Rosa Maria Bueno. (2002). O dispositivo pedagógico da mídia: modos de educar na (e pela) TV. Educação e pesquisa, 28(1), 151-162. http://www.revistas.usp.br/ep/article/view/27882/29654

Foucault, Michel. (1996). A ordem do discurso (3a. ed). Edições Loyola.

Gergen, Kenneth J. e Gergen, Mary. (2010). Construcionismo Social: um convite ao diálogo. Instituto Noos.

Guareschi. Pedrinho. (2006). Mídia e cidadania. Conexão – comunicação e cultura, 5(9), 27-40. https://pedrinhoguareschi.com.br/site/wp-content/uploads/2021/03/Mi%CC%81dia-e-Cidadania.pdf

Guareschi, Pedrinho., Romanzini, Lisie Polita., e Grassi, Lúcia Biavaschi. (2008). A “mercadoria” informação: um estudo sobre comerciais de TV e rádio. Paidéia, 18(41), 567-580. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-863X2008000300012&script=sci_abstract&tlng=pt

Ibañez, Tomás. (2004). O “giro linguístico”. In Lupicinio Iñiguez (Coord.), Manual de análise do discurso em ciências sociais (pp.23-46). Vozes.

Iñiguez, Lupicinio. (2004). Os fundamentos da análise de discurso. In Lupicinio Iñiguez (Coord), Manual de análise do discurso em ciências sociais (pp. 47-88). Vozes.

Iñiguez, Lupicinio. (2008). La psicologia social en la encrucijada post-construccionista: historicidade, subjetividad, performatividad, acción. In Neusa Guareschi (Org), Estratégias de invenção do presente: a psicologia social no contemporâneo (pp. 5-42). Centro Eldelstein de Pesquisas Sociais.

Joly, Martine. (1994). Introdução à análise da imagem. Lisboa.

Louro, Guacira Lopes. (2003). Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista (6ª. ed). Vozes.

Marcondes, Mariana Mazzini. (2012). A divisão sexual dos cuidados: do welfare state ao neoliberalismo. Argumentum, 4(1), 91-106. https://doi.org/10.18315/argumentum.v4i1.2106

Moreira, Lisandra., e Nardi, Henrique. (2009). Mãe é tudo igual? Enunciados produzindo maternidade(s) contemporânea(s). Estudos feministas, 17(2), 569-594.

Moreira, Renata Leite., e Raseira, Emerson. (2010). Maternidades: os repertórios interpretativos utilizados para descrevê-las. Psicologia e Sociedade, 22(3), 529-537. https://doi.org/10.1590/S0102-71822010000300013

Moura, Solange Maria., e Araújo, Maria de Fátima. (2004). A maternidade na história e a história dos cuidados maternos. Psicologia, ciência e profissão, 24(1), 44-55. https://doi.org/10.1590/S1414-98932004000100006

Rasera, Emerson Fernando., e Japur, Marisa. (2005). Os sentidos da construção social: o convite construcionista para a psicologia. Paidéia, 15(30). 21-29. https://www.scielo.br/pdf/paideia/v15n30/05.pdf

Santaella, Lucia. (1983). O que é semiótica? Brasiliense.

Santaella, Lucia. (2003). Cultura e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. Paulus.

Scott, Joan. (1995). Gênero: Uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 20(2), 71-99. https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71721/40667.

Silva, Ariana Kelly Leandra da. (2013). Diversidade sexual e de gênero: a construção do sujeito social. Revista NUFEN, 1(5), 12-25. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-25912013000100003

Spink, Mary Jane. (2010). Linguagem e produção de sentidos no cotidiano. Rio de Janeiro.

Spink, Mary Jane. (2013). Práticas discursivas e produção de subjetividade no cotidiano. Cortez.

Trindade, Zeide Araujo., e Enumo, Sônia Regina. (2002). Triste e incompleta: uma visão feminina da mulher infértil. Dossiê família, 13(2). https://www.scielo.br/j/pusp/a/jR8vxx3VJBfcQcppNcwhztj/abstract/?lang=pt&format=html

Zanello, Valeska. (2016). Dispositivo materno e processos de subjetivação: desafios para a Psicologia. In Conselho Federal de Psicologia (Org), Aborto e (não) desejo de maternidade(s): questões para a psicologia (pp. 103-122). Brasília.

Comentarios

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.

Derechos de autor 2023 Heloísa Derkoski Dalla Nora, Eliane Cadoná

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.