Revista de Filosofía de la Universidad de Costa Rica ISSN Impreso: 0034-8252 ISSN electrónico: 2215-5589

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Os limites da crítica de Arendt: Marx reduziu o homem ao animal laborans?
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Palabras clave

Marx
Arendt
Animal laborans
Trabalho
Emancipação
Marx
Arendt
Animal laborans
Labor
Emancipation

Cómo citar

Nery da Cruz, D., & Borges Santos, J. (2020). Os limites da crítica de Arendt: Marx reduziu o homem ao animal laborans?. Revista De Filosofía De La Universidad De Costa Rica, 59(154), 21–40. Recuperado a partir de https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/filosofia/article/view/43427

Resumen

O objeto de pesquisa deste artigo versa sobre a crítica que Arendt realiza em A Condição Humana a Karl Marx afirmando que em sua teoria há a redução do homem à dimensão trabalho, concebendo-o como um animal laborans ou um ente econômico em que a diferença humana em relação aos animais é, basicamente, a sua força de trabalho. Partindo dessa ótica, defenderemos neste estudo que em nenhum momento Max definiu o homem como um animal laborans tal como Arendt apontou. Escaparemos a essa redução, pois acreditamos que na obra de Marx é apresentada a atividade do trabalho como verdadeiramente humana e também produtora da história, isso significa que os homens, conscientes de sua força de trabalho, podem realizar a emancipação e elevar seu destino bem acima apenas das suas necessidades fisiológicas. Posicionaremos ainda na análise arendtiana que afirma não existir em Marx a distinção entre labor e trabalho, para isso pautaremos a reflexão na teoria do valor para melhor esclarecimento sobre a interpretação que a teórica realiza ao defender que a teoria marxiniana considera a emancipação social pela abolição do trabalho, ou seja, só haverá liberdade quando o trabalho deixar de existir.

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