Resumen
Salvador, la cuarta ciudad más grande de Brasil, tiene el doble de la tasa nacional de homicidios (2021). Sin embargo, las tasas más altas recaen sobre hombres, jóvenes, negros y residentes de la periferia, fenómeno que parece ser complejo y que se analiza en este artículo. El locus del estudio es la Costa Atlántica de Salvador de Bahía, que, aunque no sea la región “más violenta” de la ciudad, se destaca por el dinamismo del mercado inmobiliario y por la contigüidad de barrios populares y de alta renta, evidenciando la segregación urbana y la diferencia de seguridad ciudadana para “ricos” y para “pobres”. Luego, se analizaron las estadísticas de violencia letal (homicidios dolosos y muertes causadas por policías), desde 2018 hasta 2020, buscando encontrar relaciones con las desigualdades socioespaciales y raciales. Entonces, además de estudiar indicadores socioeconómicos, se mapearon y se tabularon las ocurrencias de violencia letal, percibiendo macro-relaciones. Las áreas de mayor y de menor ocurrencia, en aproximación, sugirieron investigar micro-relaciones y, así, problematizar la relación entre violencia y la “pobreza”.
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