Revistarquis ISSN electrónico: 2215-275X

OAI: https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/revistarquis/oai
Relaciones socio-espaciales entre violencia y segregación urbana: el caso de Salvador de Bahía, Brasil
PDF
EPUB
XML

Palabras clave

Risk
Segregation
Urban security
Urban violence
Vulnerability
Riesgo
Segregación
Seguridad urbana
Violencia urbana
Vulnerabilidad

Cómo citar

Ferreira da Costa, T. A. (2022). Relaciones socio-espaciales entre violencia y segregación urbana: el caso de Salvador de Bahía, Brasil. Revistarquis, 12(1), 76–99. https://doi.org/10.15517/ra.v12i1.52269

Resumen

Salvador, la cuarta ciudad más grande de Brasil, tiene el doble de la tasa nacional de homicidios (2021). Sin embargo, las tasas más altas recaen sobre hombres, jóvenes, negros y residentes de la periferia, fenómeno que parece ser complejo y que se analiza en este artículo. El locus del estudio es la Costa Atlántica de Salvador de Bahía, que, aunque no sea la región “más violenta” de la ciudad, se destaca por el dinamismo del mercado inmobiliario y por la contigüidad de barrios populares y de alta renta, evidenciando la segregación urbana y la diferencia de seguridad ciudadana para “ricos” y para “pobres”. Luego, se analizaron las estadísticas de violencia letal (homicidios dolosos y muertes causadas por policías), desde 2018 hasta 2020, buscando encontrar relaciones con las desigualdades socioespaciales y raciales. Entonces, además de estudiar indicadores socioeconómicos, se mapearon y se tabularon las ocurrencias de violencia letal, percibiendo macro-relaciones. Las áreas de mayor y de menor ocurrencia, en aproximación, sugirieron investigar micro-relaciones y, así, problematizar la relación entre violencia y la “pobreza”.

https://doi.org/10.15517/ra.v12i1.52269
PDF
EPUB
XML

Citas

Arantes, R. A. (2009) Qualidade de vida ou fortificações: o significado dos condomínios fechados em Salvador. Revista VeraCidade, IV(4), 1-12. http://www.veracidade.salvador.ba.gov.br/v4/images/pdf/artigo3.pdf

Baum, D. (2016). Legalize It All: How to win the war on drugs. Harpers Magazine. https://harpers.org/archive/2016/04/legalize-it-all/

Beato, C. (2012). Crimes e cidades. Entrevista. E-metropolis. Revista eletrônica de estudos urbanos e regionais, 3(9).

Bourdieu, P., Chamboredon, J-C. y Passeron, J-C. (2004). Ofício de sociólogo: Metodologia da pesquisa na sociologia. Vozes.

Calazans, M. E. (2016). Espacialização da morte e padrões mórbidos de governança espacial: homicídios de jovens em Salvador 2010-2015. Cadernos do CEAS, (238), 568-594.

Caputo, S. (2004). Sobre el concepto de pobreza. Observatorio Social, (7). www.observatoriosocial.com.ar

Cardia, N. (2004). Violação de direitos e violência: relações entre qualidade de vida urbana, exposição à violência e capital social. En: Ribeiro, L. C. de Q. (Eds.), Metrópoles: entre a coesão e a fragmentação (pp. 325-356). Fundação Perseu Abramo.

Carpanez, J. y Bertolotto, R. (2019). Milícias S.A. TAB UOL. https://tab.uol.com.br/edicao/milicias/

Carvalho-Soares, A. M. (2009). Cidade revelada: pobreza urbana em Salvador-BA. Geografias, 1(5), 83-96.

Cezar, P. B. y Cavallieri, F. (2002) Como andam as taxas de homicídios no Rio e em outros lugares. Coleção Estudos Cariocas. Nº 2. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Urbanismo. Inst. Mun. de Urbanismo Pereira Passos.

Cicerelli, M. B. S. (2013) Distribuição socioespacial da violência letal na cidade de Salvador/BA [Tesis de maestría, Universidade Católica do Salvador]. Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD).

Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia [CONDER] (2016). Painel de informações: dados socioeconômicos do município de Salvador por bairros e prefeituras-bairro, 5ª ed, 189 p. Sistema de Informações Geográficas Urbanas do Estado da Bahia [INFORMS].

Conceição, T. N. (2015). O Comando é Noiz: descobrindo o tráfico na periferia de Salvador [Tesis de maestría, Universidade Federal da Bahia]. Repositório Institucional da UFBA.

Cordeiro, T. R. F., Gonçalves-Costa, H. O., Kalil, M. E. X. y Brandão, A. E. (2007). Violência em Salvador e as formas de enfrentamento. Revista VeraCidade, 2(2). 1-15. http://www.veracidade.salvador.ba.gov.br/v2/images/veracidade/pdf/artigo%20violencia%20em%20salvador.pdf

Cruz-Santos, J. L. y Pereira-Santos, A. L. (2018) Política de segurança pública e o abismo entre teoria e prática. Revista de Trabalhos Acadêmicos. Faculdade Universo Salvador, 1(7). http://revista.universo.edu.br/index.php?journal=1UNIVERSOSALVADOR2&page=article&op=view&path%5B%5D=5776

Del-Colle, M. A. (19 marzo de 2019) “Estamos em uma guerra ideológica para matar pobre”, diz policial perseguido por criticar PM. Justificando. http://www.justificando.com/2019/03/19/estamos-em-uma-guerra-ideologica-para-matar-pobre-diz-policial-perseguido-por-criticar-pm/

De Souza, L. A. F. (2014) Militarização da segurança pública no Brasil. En: Martins, H. T. y Lourenço, L. C. (Eds.), Criminalidade, direitos humanos e segurança pública na Bahia (pp. 15-36). UFRB.

Dias, C. (2017). Práticas socioespaciais e processos de resistência na grande cidade: relações de solidariedade nos bairros populares de Salvador [Tesis doctoral, Universidade Federal da Bahia]. Repositório Institucional da UFBA.

Fórum Brasileiro de Segurança Pública [FBSP]. (2021). Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021 (V. 15). FBSP.

Galindo, E. P. y Pedreira-Jr., J. U. (2021) A Cor da Moradia: apontamentos sobre raça, habitação e pandemia. Boletim de Análise Político-Institucional (Nº 26). IPEA. http://dx.doi.org/10.38116/bapi26art8

Glebbeek, M-L. y Koonings, K. (2015) Between “Morro” and “Asfalto”. Violence, insecurity and socio-spatial segregation in Latin American cities. Habitat International. Atlanta, Georgia, EE.UU. Habitat for Humanity (ONG). http://dx.doi.org/10.1016/j.habitatint.2015.08.012

Goffman, E. (1988). Estigma: Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada, Rio de Janeiro. Editora LTC.

Haesbaert, R. (2014) Viver no limite: território e multi/territorialidade em tempos de insegurança e contenção. Ed 1. Bertrand Brasil.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE]. (2010). Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro, Brasil.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [IPEA] y Fórum Brasileiro de Segurança Pública [FBSP]. (2021). Atlas da Violência.

Ivo, A. B. L. (noviembre de 2019). O urbano como dispositivo de violência do Estado: entre os “campos de violência” e os “blocos de privilégios de direitos” em Salvador. En: Fernandes, A. (Moderador), Urbanismos: ensino, prática e aprendizagem. Simposio llevado a cabo en el UrBA19, Salvador de Bahía, Brasil: FAUFBA.

Kowarick, L. (2009). Viver em Risco: sobre a vulnerabilidade socioeconômica e civil. 34.

Krug, E. G., Dalhberg, L. L., Mercy, J. M., Zwi, A. B, y Lozano, R. (2002) World report on violence and health. World Health Organization.

Lima, A. S. (2014) Rastros de Fogo e Sangue: estudo sobre a (des)centralização de um mercado varejista de drogas na Grande Salvador [Tesis de maestría, Universidade Federal da Bahia]. Repositório Institucional da UFBA.

Lyssardi, G. (21 de julio de 2019). Por que a América Latina é a região mais violenta do mundo? BBC News Mundo. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-48988559#:~:text=Enquanto%20globalmente%20a%20taxa%20de,%2C2%2C%20segundo%20a%20ONU

Machado da Silva, L. A. (2010). “Violência urbana”, segurança pública e favelas: o caso do Rio de Janeiro atual. Caderno CRH, 23(59), 283-300.

Mariz, R. (27 de agosto de 2018). Apenas 23% das munições vendidas no Brasil podem ser rastreadas. O Globo. https://oglobo.globo.com/brasil/apenas-23-das-municoes-vendidas-no-brasil-podem-ser-rastreadas-23013265

Mingardi, G., De Lima, R. S. y Bueno, S. (2016). Estado, polícias e segurança pública no Brasil. Revista Direito GV, 12(1), pp. 49-85.

Ministerio de Salud de Brasil [DataSUS]. (2018). Sistema de Informação sobre Mortalidade. Tabnet. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/ext10ba.def

Nery, M. B. y Monteiro, A. M. V. (2006). Análise intra-urbana dos homicídios dolosos no município de São Paulo. XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Caxambu/MG. ABEP.

Núcleo de Estudos da Violência da USP [NEV/USP]. (2019). En: Bolognese, L. (director). Universidade do Crime (Temporada 1, ep. 5). Guerras do Brasil.doc [serie documental]. Netflix.

Nogueira-Jr, G. J. (2019). Mercado de drogas e repressão: efeitos da intervenção governamental sobre a violência gerada pelo mercado de drogas numa rede verticalmente relacionada [Tesis de maestría, Universidade Federal de Pernambuco]. Recife/PE.

Oliveira, A. S. (2003). A violência e a criminalidade como entraves à democratização da sociedade brasileira. Caderno CRH, (38), pp. 239-265.

Pedrão, F. (2009). Urbanização Voraz em Salvador. Revista VeraCidade, 4(5). http://www.veracidade.salvador.ba.gov.br/v5/pdf%5Cartigo1.pdf

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua [PNAD] (2017). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). Rio de Janeiro, Brasil.

Ribeiro, L. C. de Q, Lago, L. C. do, Azevedo, S. y Santos-Júnior, O. A. dos. (2004) Metrópoles: entre a coesão e a fragmentação, a cooperação e o conflito. São Paulo. Fund. Perseu Abramo y Rio de Janeiro: FASE.

Silva-Ferreira, P. (2017). Uma leitura da produção de estatísticas de homicídios em Salvador. Revista de Estudos Empíricos em Direito, 4(1), 94-113.

Secretaria Estadual de Segurança Pública [SSP/BA]. (2020). Pacto pela Vida – Principais delitos – capital. Período 01/01/2018 a 31/04/2020. http://www.ssp.ba.gov.br/arquivos/File/estatistica

Tavares dos Santos, J. V., Teixeira, N. A., Russo, M. (Eds.). (2011) Violência e cidadania: práticas sociológicas e compromissos sociais [on-line]. Sulina. https://books.scielo.org/id/ycrrp

Torres-Ribeiro, A. C. (2005). Sociabilidade, hoje: leitura da experiência urbana. Caderno CRH, 18(45), 411-422.

Treuke, S. (2019). Economic integration versus social avoidance: assessing neighborhood relationships between the shanty town of Calabar and its surrounding. Revista Brasileira Estudos Urbanos Regionais, 21(1), 117-136.

Wacquant, L. (2003). Punir os pobres: a nova gestão da miséria nos Estados Unidos. Ed. 3. Revan.

Waiselfisz, J. J. (2012). Mapa da violência 2012: a cor dos homicídios no Brasil. Flacso. https://flacso.org.br/files/2020/03/mapa2012_cor.pdf

Comentarios

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.

Derechos de autor 2022 Thiago Augusto Ferreira da Costa

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.