Actualidades en Psicología ISSN Impreso: 0258-6444 ISSN electrónico: 2215-3535

OAI: https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/actualidades/oai
Verificação de um modelo teórico entre a empatia, socialização ética e orientação cultural em jovens brasileiros
PDF (Português (Portugal))
HTML (Português (Portugal))
XML

Como Citar

Formiga, N. S. (2016). Verificação de um modelo teórico entre a empatia, socialização ética e orientação cultural em jovens brasileiros. Actualidades En Psicología, 30(120), 99–114. https://doi.org/10.15517/ap.v30i120.18156

Resumo

O presente estudo tem o objetivo de verificar a associação entre a empatia, a transmissão de valores morais e ética e a orientação cultural em jovens. Teoricamente, sendo a empatia uma disposição funcional das pessoas para as trocas de experiências, afetivas e cognitivas, em relação ao outro, julga-se que este construto é importante para a formação moral e ética do jovem, bem como, para a orientação dos padrões convencionais estabelecidos culturalmente. 427 sujeitos, do sexo masculino e do sexo feminino, de 12 a 19 anos, de instituições privadas e publicas das cidades de João Pessoa-PB e Patrocínio-MG responderam a escala multidimensional de reatividade interpessoal de Davis, questões a respeito da crença nos pais e nos professores quanto ao esforço que cada um tive para transmitir/ensinar valores morais e princípios éticos e a escala dos atributos do tipo de orientação cultural individualista e coletivista. Observou-se que a empatia associou-se positivamente, a socialização ética e orientação coletivistas, mas, em relação à orientação individualista, as duas primeiras variáveis se associaram negativamente. Com isso, aqueles que desenvolvem habilidades empáticas na sua relação interpessoal, tanto contribui para uma transmissão dos valores sociais e morais, bem como, uma orientação a cooperação e manutenção das relações interpessoais.

https://doi.org/10.15517/ap.v30i120.18156
PDF (Português (Portugal))
HTML (Português (Portugal))
XML

Referências

Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia - ANPEPP. (2000). Contribuições para a discussão das Resoluções CNS nº. 196/96 e CFP Nº 016/2000. Recuperado da: http://www.anpepp.org.br/XIISimposio/Rel_ComissaoEticasobre_Res_CNS_e_CFP.pdf2000

Atteslander, P., Li, H., Tanur, J., &, Wang, Q. (1996). A potential social warning instrument. Relatório final do projeto sobre anomia na China. Swiss Institute for Development. Biel: Switzerland.

Atteslander, P. (1999). Social Change, Development and Anomie. In Peter Atteslander, Bettina Gransow & John Western (Org). Comparative anomie research: hidden barriers – hidden potential for social development. Sidney: Ashgate.

Batson, C. D., Eklund, J. H., Chermok, V. L., Hoyt, J. L., & Ortiz, B. G. (2007). An additional antecedent of empathic concern: valuing the welfare of the person in need. Journal of Personality and Social Psychology, 93 (1), 65-74.

Batson, D. C., Tricia, R. K., Highberger, L., & Shaw, L. L. (1995). Immorality From Empathy-Induced Altruism: When Compassion and Justice Conflict. Journal of Personality and Social Psychology, 68 (6), 1042-1054.

Bauman, Z. (1998). O Mal-Estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.

Berlin, I. (1997/2002). Estudos sobre a humanidade. Uma antologia de ensaios. São Paulo: Companhia das letras.

Bilich, F., Silva, R., & Ramos, P. (2006). Análise de flexibilidade em economia da informação: modelagem de equações estruturais. Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação, 3(2), 93-122.

Bürger, P. (1988). O declínio da era moderna. Revista Novos Estudos CEBRAP, 20, 81-95.

Byrne, B. M. (1989). A primer of LISREL: Basic applications and programming for confirmatory factor analytic models. New York: Springer-Verlag.

Camino, C., & Camino, L. (1996). Julgamento moral, emoção e empatia. In Z. D. Trindade & C. Camino (Eds.), Cognição social e juízo moral (Coletâneas da ANPEPP). (109-135). Rio de Janeiro: Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia.

Chauí, M. (1999). Convite à Filosofia. São Paulo-SP: Atica.

Conselho Nacional De Saúde – CNS. (1996). Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos. Recuperado em 02 de Setembro de 2011, da WEB (página da WEB): http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/reso_96.htm

Davis, M. H. (1983). Measuring individual differences in empathy: Evidence for a multidimensional approach. Journal of Personality and Social Psychology, 44, 113-126.

Decety J., Michalska K. J., &, Akitsuki, Y. (2008). Who caused the pain? A functional MRI investigation of empathy and intentionality in children. Neuropsychologia. 46, 2607–2614.

Decety, J. (2005). Perspective taking as the royal avenue to empathy. In B. F. Malle e S. D. Hodges (Eds.), Other minds: How humans bridge the divide between self and other. (143 -157). New York: Guilford Publications.

Decety, J., &, Jackson, P. L. (2004). The functional architecture of human empathy. Behavioral and Cognitive Neuroscience Reviews. v. 3, pp.71–100.

Depraz, N. (2005). A ética relacional: uma prática de ressonância interpessoal. Revista do departamento de Psicologia da UFF, 17 (2), 19-34.

Durkheim, É. (1995). As regras do método sociológico. São Paulo, Ed. Martins Fontes. Publicado originalmente em 1893.

Durkheim, É. (2004). Da Divisão Social do Trabalho. São Paulo, Ed. Martins Fontes. Publicado originalmente em 1930.

Durkheim, É. (2000). O suicídio. São Paulo, Ed. Martins Fontes. Publicado originalmente em 1897.

Eisemberg, M. (1999). Corporate law, social norms and belief systems. Berkeley Olin Program in Law & Economics, Working Paper Series, 30, 1-63.

Enz, N., & Zoll, N. (2006). Cultural differences in empathy between China, Germany and the UK. Recuperado em 23 de novembro de 2006, de www.nicve.salford.ac.uk/elvis/ resources/empathy

Farias, S. A., & Santos, R. C. (2000). Modelagem de Equações Estruturais e Satisfação do Consumidor: Uma investigação teórica e prática. Revista de Administração Contemporânea, 4 (3), 107-132.

Formiga, N. S. (2012a). Teste empírico de um modelo teórico entre o estilo de orientação cultural e as condutas desviantes em jovens de diferentes contextos sócio-escolares. Psicologia Argumento, 30 (69), 369-377.

Formiga, N. S. (2012b). Um estudo intracultural da consistência estrutural da escala multidimensional de reatividade interpessoal (EMRI). Revista Salud & Sociedad, 3 (3), 251-262.

Formiga, N. S. (2011). Valoração da família e condutas desviantes: testagem de um modelo teórico. Psico, 42, 376-385.

Formiga, N. S. (2004). O tipo de orientação cultural e sua influência sobre os indicadores do rendimento escolar. Psicologia. Teoria e Prática, 16 (1), 13-29.

Formiga, N. S., &, Mota, H. M. (2009). Estilo da orientação cultural e condutas desviantes: Um estudo correlacional em jovens paraibanos. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, 10 (97), 158-180.

Formiga, N. S., Sampaio, L. R., & Guimaraes, P. R. B. (2015). How many dimensions measure empathy? Empirical evidence multidimensional scale of interpersonal reactivity in brazilian. Eureka, 12 (1), 94 -105.

Formiga, N. S., & Souza, M. A. (2012). Tipo de orientação cultural e empatia em brasileiros: Verificação de um modelo teórico. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 3 (2), 139-161.

Formiga, N. S., & Souza, M. A. (2011). Escala de sentimento anômico: Verificação de sua estrutural fatorial em brasileiros. Revista de psicologia da Gepu, 2 (2), 80-97.

Garson, G. D. (2003). PA 765 Statnotes: An online textbook. Endereço de página Web: http://www2.chass.ncsu.edu/garson/pa765/statnote.htm

Gouveia, V.V., Clemente, M. & Vidal, M. A. (1998). España desde dentro: el individualism y el colectivismo como rasgos diferenciadores de las Comunidades Autónomas. Sociedad y Utopia. Revista de Ciencias Sociales, 11, 167-179.

Hair, J. F., Tatham, R. L., Anderson, R. E., Black, W. (2005). Análise Multivariada de Dados. Porto Alegre: Bookman.

Hoe, L. S. (2008). Issues and procedures in adopting structural equation modeling technique. Journal of applied quantitative methods, 3 (1), 76-83.

Hoffman, M. L. (2000). Empathy and moral development: Implications for caring and justice. New York: Cambridge University Press.

Hofstede, G. H. (1980). Culture’s consequences: International differences in work-related values. Newbury Park: Sage.

Howard, G. S. (2000). Adapting human lifestyles for the 21st century. American Psychologist, 55 (5), 509-515.

Inglehart, R. (1991). El cambio cultural en las sociedades industriales avanzadas. Madrid: Centro de Investigaciones Sociológicas / Siglo XXI Editores.

Jerphagnon, L. (1992). História das grandes filosofias. São Paulo-SP: Martins Fontes.

Jodelet, D. (1984). Représentation sociale: phénomènes, concept et théorie. In: S. Moscovici (Ed.) Psychologie Sociale. (pp. 357–378). Paris: Presses Universitaires de France.

Joreskög, K., &, Sörbom, D. (1989). LISREL 7 user’s reference guide. Mooresville: Scientific Software.

Kelloway, E. K. (1998). Using LISREL for structural equation modeling: A researcher’s guide. Thousand Oaks, CA: Sage Publications.

Kumar, K. (1997). Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Zahar.

Lalande, A. (1999). Vocabulário Técnico e crítico da filosofia. São Paulo-SP: Martins Fontes.

Licht, A. (2002). The pyramid of social norms. Journal of Economic Behavior and Organization, 11, 1-25.

Lipovetsky, G., &, Charles, S. (2004). Os Tempos Hipermodernos. São Paulo: Barcarolla.

Markenson, R. (1993). Ética e modernidade. Revista de filosofia, 2, 3-7.

Maxwell, S. (1999). The social norms of discrete consumer exchange: classification and quantification. American Journal of Economics and Sociology, 58 (4), 999-1018.

McDavid, J. W., & Harari, H. (1984). Psicologia e comportamento social. Rio de Janeiro: Interciência.

Mehrabian, A., &, Epstein, N. (1972). A measure of emotional empathy. Journal of Personality, 40, 525-543.

Muenjohn, N., & Armstrong, A. (2007). Transformational Leadership: The Influence of Culture on the Leadership Behaviours of Expatriate Managers. International Journal of Business and Information, 2 (2), 265-283.

Piaget, J. (2003). Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária. (24ª ed., obra original publicada em 1964).

Pilati, R., &, Laros, J. A. (2007). Modelos de equações estruturais em Psicologia: conceitos e aplicações. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 23 (2), 205-216.

Ribeiro, J., Koller, S. H., & Camino, C. (2002). Adaptação e validação de duas escalas de empatia para uso no Brasil. Estudos de psicologia, 18 (3), 43-53.

Rique, J., Camino, C., Formiga, N. S., Medeiros, F. & Luna, V. (2010). Empatia e Perdão Interpessoal. Interamerican Journal of Psychology, 44 (3), 515-522.

Rokeach, M. (1973). The Nature of Human Values. New Yark: Free Press.

Sampaio, L. R., Camino, C. P. S. & Roazzi, A. (2009). Revisão de aspectos conceituais, teóricos e metodológicos da empatia. Psicologia: ciência e profissão, 29 (2), 212-227.

Sampaio, L. R., Guimarães, P. R. B., Camino, C. P. S., Formiga, N. S. & Menezes, I. G. (2011). Estudos sobre a dimensionalidade da empatia: tradução e adaptação do Interpersonal Reactivity Index (IRI). Psico, 42 (1), 67-76.

Sampaio, L. R., Monte, F. C., Camino, C. & Roazzi, A. (2008). Justiça distributiva e empatia em adolescentes do nordeste brasileiro. Psicologia: Reflexão e Crítica, 21(2), 275-282.

Sherif, M. (1936). The psychology of social norms. New York: Harper & Brothers.

Silva, J. S. F. (2006). Modelagem de Equações Estruturais: Apresentação de uma metodologia. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Recuperado da: http://hdl.handle.net/10183/8628

Schwartz, S. H. (1990). Individualism-collectivism: Critique and proposed refinements. Journal of Cross-Cultural Psychology, 21, 139-157.

Teixeira, E. B. (2005). Aventura pós-moderna e sua sombra. São Paulo-SP: Paulus.

Triandis, H.C. (1995). Individualism and collectivism. Boulder, CO: Westview Press.

Triandis, H. C., Chen, X. P., & Chan, D. K. (1998). Scenarios for the measurement of collectivism and individualism. Journal of Cross-Cultural Psychology, 29 (2), 275-289

Triandis, H. C., Mccusker, C., Betancourt, H., Iwao, S., Leung, K., Salazar, J. M., Setiadi, B., Sinha, B. P., Touzard, H., &, Zaleski, Z. (1993). Na etic-emic analysis of individualism and collectivism. Journal of cross-cultural psychology, 24 (3), 366-383.

Van De Vijver, F., &, Leung, K. (1997). Methods and data analysis for cross-cultural research. Thousand Oaks, CA: Sage Publications.

Vaz, H. C. L. (1993). Escritos de filosofia II: Ética e cultura. São Paulo-SP: Loyola.

Wispé, L. (1990). History of the concept of empathy. In: N. Eisenberg & J. Strayer (org), Empathy and its development. (pp 17-37). New York: Cambridge University Press.

Zamora, C. S., Lemus, I. S. (2008). Modelos de Ecuaciones Estructurales: ¿Qué es eso? Ciencia &Trabajo, 10 (29), 106-110.

Comentários

Downloads

Não há dados estatísticos.