Abstract
This article presents research on how linguistic markers of the plural of modesty are used in 18 text excerpts published in culture and literature magazines in Brazil and Portugal to attenuate authorial presence. The analysis adopted a mainly qualitative perspective, theoretically based on studies from different branches of Linguistics and Pragmatics, and also provided descriptive statistical analysis. The analysis shows that in all occurrences in the corpus, both in Brazilian Portuguese and European Portuguese, the Pluralis modestiae is associated with the suppression of the first-person pronoun “nós” (we), a combination that amplifies the sense of mitigation, related to four uses: a) credibility anchored to the illusion of neutrality and convention of academic and journalistic spheres; b) discourse structuring; c) politeness and softening of imperative content; and d) preservation of face in the face of a controversial topic.
References
Bini, R. P. (2023). Eu (e nós) proteano: funções retóricas da primeira pessoa do discurso e a construção de ethos em dossiês das revistas Cult e Nova Águia. [Tese de doutorado, Unioeste].
Bini, R. P. e Sella, A. F. (2023a). Nós da nação: A busca pela adesão da audiência por meio do pathos nacionalista em dossiês das revistas Cult (Brasil) e Nova Águia (Portugal). Revista Eletrônica De Estudos Integrados Em Discurso E Argumentação, 23(1), 190-209. https://doi.org/10.47369/eidea-23-1-3699
Bini, R. P. e Sella, A. F. (2023b). Retórica e ensino: estratégias de transposição teórica. Pedro & João Editores. https://doi.org/10.51795/9786526507506
Bini, R. P. e Sella, A. F. (2019). Primeira pessoa do plural em dossiê da revista Cult: traços de modalização epistémica e de diferentes instâncias de sentido vinculadas às categorias ethos, pathos e logos da Retórica. Fórum Lingüístico. 16(4), 4135-4151. https://doi.org/10.5007/1984-8412.2019v16n4p4135
Benveniste, E. (1991). Problemas de Linguística Geral I. M. da Glória Novak e M. L. Neri (Trad., 3 ed.) Campinas-SP.
Caffi, C. (2007). Mitigation. Elsevier.
Castilho, A. T. (1994). Um ponto de vista funcional sobre a predicação. Alfa, 38, 75-95. https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/3957
Cult (2018). Benedito Nunes: o filósofo da poesia. Ed. 231. Editora Bregantini, 2018. p. 26-29.
Cult (2018). O imenso Graça: vidas secas, 80 anos. Ed. 239. Editora Bregantini, 2018. p. 15-20.
Cunha, C. e Cintra, L. (2017). Gramática do português contemporâneo. (7 ed.). Lexicon.
González de Requena Farré, J. A. (2020). Los otros en nosotros y la gramática de la primera persona del plural. Revista de Filología y Lingüística de la Universidad de Costa Rica, 46(1), 195-217. https://doi.org/10.15517/rfl.v46i1.41116
Favela, B. G. e Bazzanella, C. (2009). Fenomeni di intensita` nell’italiano parlato. Franco Cesati Editore.
Fraser, B. (1980). Conversational mitigation. Journal of Pragmatics, 4(4), 341-350. https://doi.org/10.1016/0378-2166(80)90029-6
Fiorin, J. L. (1996). As astúcias da enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo. Ática.
Fiorin, J. L. (1995). A pessoa subvertida. Língua e Literatura, 21, 77-107. https://doi.org/10.11606/issn.2594-5963.lilit.1995.114549
Hyland, K. (2001). Humble servants of the discipline? Self-mention in research articles. English for Specific Purposes, 20(3), 207-226. https://doi.org/10.1016/S0889-4906(00)00012-0
Holmes, J. (1984). Modifying illocutionary force. Journal of Pragmatics, 8(3), 345-365. https://doi.org/10.1016/0378-2166(84)90028-6
Janner, M. C., Costanza, M. A. D. e Sutermeister, P. (2015). Une persone à multiples facettes. Introduction. Em M. C. Janner, M. A. D. Costaza e P. Sutermeister (Eds.), Noi, Nous, Nosotros: Studi romanzi Études romanes Estudios románicos (pp. 7-22). Peter Lang SA, Editions scientifiques internationales.
Lucchesi, D. (2009). A representação da primeira pessoa do plural. Lucchesi, D.; Baxter, A.; Ribeiro, I. (Org.). O português afro-brasileiro. EDUFBA.
Manetti, G. (2015). Il noi tra enunciazione, indessicalità e funzionalismo. Em M. C. Janner, M. A. D. Costanza e P. Sutermeister, P. (Eds.), Noi, Nous, Nosotros: Studi romanzi Études romanes Estudios románicos. Peter Lang SA, Editions scientifiques internationales.
Marques, M. A. e Duarte, I. M. (2016). Dêixis e valores enunciativo-pragmáticos dos predicados verbais no discurso académico. Em X. M. S. Rei, M. A. Marques (Eds.). As ciências da linguagem no espaço galego-português: diversidade e convergência. (pp. 180-208). Universidade do Minho.
Marques, M. A. e Ramos, R. (2015). Marcas deíticas da presença do locutor no discurso científico. Dissertações de mestrado apresentados na Universidade do Minho. Redis: revista de estudos do discurso, 4, 144-168. https://hdl.handle.net/1822/52983
Maurizi, B. (2017). La prima persona plurale nei discorsi dei politici italiani: dalla prima alla seconda Repubblica. [Tese Università degli Studi di Padova]. https://thesis.unipd.it/handle/20.500.12608/23484?1/Beatrice_Maurizi_2017.pdf
Melo, J. M. e Assis, F. (2016). Gêneros e formatos jornalísticos: um modelo classificatório. Revista Intercom – RBCC, 39(1), 39-56. https://doi.org/10.1590/1809-5844201613
Neves, M. H. M. (2006). Texto e gramática. Contexto.
Nova Águia (2018). Dalila Pereira da Costa: 100 anos depois. Ed. 22. Zéfiro. P. 56-61.
Nova Águia (2018). Fidelino de Figueiredo, 50 anos depois. Ed. 21. Sintra: Zéfiro. P. 39-44.
O Estado de S. Paulo. (1997). Manual de Redação e Estilo de O Estado de S. Paulo. (3 ed.). O Estado de S. Paulo.
Posio, P. (2011). Spanish subject pronoun usage and verb semantics revisited: First and second person singular subject pronouns and focusing of attention in spoken Peninsular Spanish. Journal of Pragmatics, 43(3), 777-798. https://doi.org/10.1016/j.pragma.2010.10.012
Posio, P. (2012). Who are ‘we’ in spoken Peninsular Spanish and European Portuguese? Expression and reference of first person plural subject pronouns. Language Sciences, 34(3), 339-360. https://doi.org/10.1016/j.langsci.2012.02.001
Reis, E. A. e Reis, I. A. (2002). Análise Descritiva de Dados. Relatório Técnico do Departamento de Estatística da UFMG. UFMG.
Reisigl, M. (2006). Rhetorical Tropes in Political Discourse. Brown, K. (Ed.). Encyclopedia of Language & Linguistics. Elsevier.
Sbisà, M. (2001). Illocutionary force and degrees of strength in language use. Journal of Pragmatics, 33(12), 1791-1814. https://doi.org/10.1016/S0378-2166(00)00060-6
Schmid, H. B. (2014). Expressing Group Attitudes: On First Person Plural Authority. Erkenn, 79(9), 1685-1701. https://doi.org/10.1007/s10670-014-9635-8
Soares, M. C. S. (2011). Manual de redação técnica e científica. INPE.
Sobre. (2023). Cult. https://revistacult.uol.com.br/home/sobre/
Taylor, H. e Goodall, J. (2019). A preliminary investigation into the rhetorical function of ‘I’ in different genres of successful business student academic writing. Journal of English for Academic Purposes, 38, 135-145. https://doi.org/10.1016/j.jeap.2019.01.009
Travaglia, L. C. (2015). Flexão verbal, texto e discurso. Em A. Rodrigues e I. M. Alves (Eds.), A construção morfológica da palavra: Gramática do Português Culto Falado no Brasil. (pp. 281-230). Contexto.
Zéfiro. (2020). Revista Nova Águia. https://www.zefiro.pt/product/nova-aguia-n-22
##plugins.facebook.comentarios##

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 3.0 Unported License.