Resumen
El objetivo de este estudio es investigar la representación sintáctica del aspecto perfecto. Más específicamente, se pretende verificar las realizaciones morfosintácticas del perfecto universal (PU), del perfecto resultativo (PRes) y del perfecto experiencial (PEx) combinados con el tiempo pasado y el modo indicativo en el portugués brasileño (BP). Para ello, se analizaron cinco horas de habla espontánea y se administró una prueba lingüística en modelo gap-filling a 62 hablantes nativos de BP. Los resultados demuestran que el PU se realiza por medio del pretérito imperfecto y del verbo “estar” en pretérito imperfecto + gerundio; el PRes se realiza por medio del pretérito pluscuamperfecto (con los auxiliares “ter” (‘tener’) y “haver” (‘haber’)), pretérito perfecto simple; la forma verbal pasada terminada con "-ra" (correspondiente morfológicamente al pretérito imperfecto de subjuntivo del español); y del verbo “acabar” en pretérito pluscuamperfecto con auxiliar “ter” (“tener”) + preposición “de” (‘de’) + infinitivo; y el PEx se realiza por medio del pretérito pluscuamperfecto (con los auxiliares “ter” (‘tener’) y “haver” (‘haber’)), pretérito perfecto; y la forma verbal pasada terminada con "-ra" (correspondiente morfológicamente al pretérito imperfecto de subjuntivo del español). Se argumentó que los resultados confirman la propuesta de Rodrigues y Martins (2019) en la cual se afirma que existen tres sintagmas para el aspecto perfecto en el árbol sintáctico: el Sintagma de Perfecto Universal (UPerfP) para PU, el Sintagma de Perfecto Resultativo (ResPerfP) para PRes y el Sintagma de Perfecto Experiencial (ExPerfP) para PEx.
Citas
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