Resumen
E
Objetivo: conocer las perspectivas de las mujeres encarceladas sobre los factores de riesgo a las infecciones de transmisión sexual. Metodo: Se trata de un estudio exploratorio y cualitativo, realizado en una cadena pública femenina en la región media norte de Mato Grosso, Brasil, en noviembre de 2019. La recolección de datos se realizó a través de una entrevista a 53 mujeres. Para el análisis de los datos se utilizó el software IRAMUTEQ versión 0.7, que presenta gráficos de similitud. Resultado: Los resultados demuestran que existen factores que van más allá del ámbito de los recursos individuales para el autocuidado, que dificultan las acciones preventivas, como las condiciones arquitectónicas y las normas disciplinarias en la prisión. Estas particularidades ambientales imponen otros factores que aumentan el riesgo de infecciones de transmisión sexual, como la dificultad para limpiar la ropa y el uso compartido del baño. Conclusión: Por tanto, estrategias que unen las necesidades de estas mujeres con los riesgos inherentes y sumadas a la realidad carcelaria se presentan como una vía favorable para que la prisión deje de ser solo un espacio de recrudecimiento, y para que la custodia se cumpla con la generación de nuevas personas, con la recuperación de la dignidad. y conciencia / condiciones para el autocuidado frente a infecciones y otros problemas de salud.
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