Resumo
O processo de trabalho de enfermeiras e enfermeiros nas emergências é gerador de estresse e traz à tona fragilidades do profissional no tocante a sentimentos referentes ao sofrimento e vivência cotidiana com a morte. Isto, em decorrência da interação e o envolvimento necessário à assistência e nas tomadas de decisão em acordo a gravidade do paciente e família. Assim, este estudo objetiva conhecer o enfrentamento da enfermeira no cuidado diante do processo de morte, em emergência. Pesquisa documental, realizada com oito enfermeiras numa emergência de um hospital privado de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, entre maio e junho de 2015. Os dados foram analisados à luz da análise de conteúdo de Bardin e da relação interpessoal de Travelbee. Emergiram duas categorias: A morte vivida por enfermeiras em emergência, O Humano e o técnico no enfrentamento da morte em emergência. Conclui-se que o enfermeiro ao lidar com a morte em meio ao cuidado de restauração da vida mostra-se limitado e necessita de amparo emocional e racional para o cuidado a essa clientela nesse ambiente específico.
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