Enfermagem Atual em Costa Rica ISSN electrónico: 1409-4568

OAI: https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/enfermeria/oai
Fatores associados à percepção de incômodo com a restrição hídrica e alimentar entre pacientes com insuficiência renal crônica
Brasil

Arquivos suplementares

Audio

Palavras-chave

Chronic-kidney-failure
Perception
Quality-of-life.
Calidad-de-Vida
Insuficiencia-renal-crónica
Percepción
Insuficiência-renal-crônica
Percepção
Qualidade-de-vida.

Como Citar

1.
da Silva Oliveira E, Santos Ferreira RB, Andrade Rios M, Freitas Mussi RF. Fatores associados à percepção de incômodo com a restrição hídrica e alimentar entre pacientes com insuficiência renal crônica. Enferm. Actual Costa Rica (en línea) [Internet]. 17º de junho de 2020 [citado 18º de dezembro de 2024];(39). Disponível em: https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/enfermeria/article/view/39991

Resumo

O estudo teve como objetivo analisar a percepção de incômodo diante das restrições hídricas e alimentares por pessoas com insuficiência renal crônica. Tratou-se de um estudo transversal, com amostra intencional de 207 usuários de terapia hemodialítica de um hospital do Alto Sertão, Bahia, Brasil. Os dados foram coletados entre setembro e outubro de 2018, pela aplicação de formulário clínico e sociodemográfico e do Kidney Disease Quality of Life (KDQOL-SF). Foram realizadas análises descritivas e de associação (p<0,05) pelo teste qui-quadrado de Pearson. Constatou-se que 75,9% dos usuários relataram incomodo com a restrição hídrica, enquanto 56,5% indicaram incômodo com a diminuição alimentar. Estar em idade produtiva (p = 0,040), receber o benefício de prestação continuada (p = 0,027) e ser hipertenso (p = 0,006) se associou com o incômodo pela restrição hídrica. A raça/cor negra (p = 0,047) se associou com incômodo com a restrição alimentar. Os usuários de terapia hemodialítica incomodados pela restrição hídrica e alimentar apresentaram perfis sociodemográficos diferentes, o que impactou diretamente na qualidade de vida do acometido e nas ações profissionais.

https://doi.org/10.15517/revenf.v0i39.39991
Brasil

Referências

Assis BM, Monteiro CS, Tonini CF, Santos NC, Melo V, Rogerio WP. Mudanças na vida cotidiana de pacientes em terapia renal substitutiva. Revista Científica Faesa. 2016; 12(1): 59-62,. DOI: http://10.5008/1809.7367.102

Weykamp JM, Nunes MHB, Cecagno D, Siqueira HCH. Qualidade de vida e insuficiência renal crônica. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online. 2017; 9(4): 1113-1120,. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/5897

Ribas Fritsch, F, Dudel MBL, Ubessi LD, KirchnerRM, Barbosa DA, Fernandes SEM. Atividade física, de lazer e avaliação da saúde na perspectiva de usuários em hemodiálise. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online. 2015;, 7(4): 3263-3273. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=505750948011

Sesso RC, Lopes AA, Thomé FS, Lugon JR, Martins CT. Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2016. J. Bras. Nefrol. 2017; 39(3): 261-266, 2017. http://dx.doi.org/10.5935/0101-2800.20170049

Brasil. Ministério da Saúde. Sistema de informações hospitalares – SIH/SUS. 2019. Disponível em: www.datasus.gov.br.

Souza Júnior EÁ, Trombini DSV, Mendonça ARA, Atzingen ACV. Religião no tratamento da doença renal crônica: comparação entre médicos e pacientes. Rev. Bioét. 2015; 23(3): 615-622. http://dx.doi.org/10.1590/1983-80422015233098

Santos BP, Oliveira VA, Soares MC, Schwartz E. Doença renal crônica: relação dos pacientes com a hemodiálise. ABCS Health Sci. 2017 42(1): 8–14.

Castro MCM. Tratamento conservador de paciente com doença renal crônica que renuncia à diálise. J. Bras. Nefrol. 2019; 41(1): 95-102. http://dx.doi.org/10.1590/2175-8239-jbn-2018-0028

Audi CAF, Santiago SM, Andrade MGG, Francisco PMSB. Fatores de risco para doenças cardiovasculares em servidores de instituição prisional: estudo transversal. Epidemiol. Serv. Saúde. ; 2016; 25(2): 301-310, 2016. http://dx.doi.org/10.5123/s1679-49742016000200009

Ferreira CAL. Pesquisa quantitativa e qualitativa: perspectivas para o campo da educação. Revista Mosaico. 2015; 8(2): 173-182, jul./dez. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/index.php/claves/article/viewFile/2719/2324

Duarte PS, Miyazaki MCO.S., Ciconelli RM, Sesso R. Tradução e adaptação cultural do instrumento de avaliação de qualidade de vida para pacientes renais crônicos (KDQOL-SF TM). Rev. Assoc. Med. Bras. 2003; 49(4): 375-381. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302003000400027

Bettoni LC, Ottaviani AC, Orlandi FS. Associação entre o autocuidado e a qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica. Rev. Eletr. Enf. 2017; 19:a14. http://dx.doi.org/10.5216/ree.v19.27442

Silva AN e, Silva SA, Silva ARV, Araújo TME, Rebouças CBA, Nogueira LT. A avaliação da atenção primária a saúde na perspectiva da população masculina. Rev. Bras. Enferm. 2018; 71(2): 236-243. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0651

Fukushima RLM, Menezes ALC, Inouye K, Pavarini SCI, Orlandi FS. Fatores associados à qualidade de vida de pacientes renais crônicos em hemodiálise. Acta Paul. Enferm. 2016; 29(5): 518-524. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201600072

Melo MFT, Silva HP. Doenças crônicas e os determinantes sociais da saúde em comunidades quilombolas do Pará, Amazônia, Brasil. Revista da ABPN. 2017; 7(16): 168-189, mar./jun. Disponível em: http://abpnrevista.org.br/revista/index.php/revistaabpn1/article/view/103/100

Souza Júnior EÁ, Trombini DSV, Mendonça ARA, Atzingen ACV. Religião no tratamento da doença renal crônica: comparação entre médicos e pacientes. Rev. Bioét. 2015; 23(3): 615-622.

http://www/10.1590/1983-80422015233098

Werneck J. Racismo institucional e saúde da população negra. Saude Soc. 2016; 25(3): 535-549; http://www/10.1590/s0104-129020162610

Williams DR, Priest N. Racismo e saúde: um corpus crescente de evidência internacional. Sociologias. 2015;17(40): 124-174, set/dez. Disponível em: http://scielo.br/pdf/soc/v17n40/1517-4522-soc-17-40-00124.pdf

Everling J, Gomes S, Benetti, ERR , Kirchne RM , Barbosa DA, Stumm. EMF. Eventos ligados a hemodiálisis y percepciones de incómodo con la enfermedad renal. Avances en Enfermería. 2016; 34(1): 48. Disponível em: http://scielo.org.co/pdf/aven/v34n1/v34n1a06.pdf

Bucharles SGE, Wallbach KKS, Moraes TP, Pecoits-Filho R. Hipertensão em pacientes em diálise: diagnóstico, mecanismos e tratamento. J. Bras. Nefrol. 2019; 41(3): 400-411. http://dx.doi.org/10.1590/2175-8239-jbn-2018-0155

Silva KAL, Cargnin MCS, Ventura J, Ferraz SP, Groos JV. Qualidade de vida de pacientes com insuficiência renal em tratamento hemodialítico. Rev. Enferm. UFPE on line. 2017; 11(Supl. 11): 4663-70. Disponível em: https://www.periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/231207/25211

Cristóvão AFAJ. Eficácia das restrições hídrica e dietética em pacientes renais crônicos em hemodiálise. Rev. Bras. Enferm. 2015; 68(6): 1154-1162. http://www/10.1590/0034-7167.2015680622i

Oller GASAO, Oliveira MP, Cesarino CB, Teixeira CRSa, Costa JAC, Kusumota L. Ensaio clínico para o controle da ingestão hídrica de pacientes em tratamento hemodialítico. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 20181(26): e3091. http://www/10.1590/1518-8345.2694.3091

Vaitsman J, Lobato Lenaura VC. Benefício de Prestação Continuada (BPC) para pessoas com deficiência: barreiras de acesso e lacunas intersetoriais. Ciênc. Saúde Coletiva. 2017; 22(11): 3527-3536. http://www/10.1590/1413-812320172211.20042017

Almeida FA, Ciambelli Giuliano S, Bertoco AL, Jurado MM, Siqueira G V, Bernardo EA et al. Agregação familiar da doença renal crônica secundária à hipertensão arterial ou diabetes mellitus: estudo caso-controle. Ciênc. Saúde Coletiva. 2015; 20( 2 ): 471-478. http://www/10.1590/1413-81232015202.03572014

Costa AF, Flor LS, Campos MR, Oliveira AF, Costa Maria FS, Silva Raulino S et al . Carga do diabetes mellitus tipo 2 no Brasil. Cad. Saúde Pública. 2017; 33(2): e00197915. http://www/10.1590/0102-311x00197915

Fontes BC, Anjos JS, Black AP, Moreira NX, Mafra D. Efeitos da dieta hipoproteica sobre os perfis lipídico e antropométrico de pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador. J. Bras. Nefrol. 2018; 40(3): 225-232. http://www/10.1590/2175-8239-jbn-3842

Comentários

Downloads

Não há dados estatísticos.