Resumo
O infarto agudo do miocárdio é o agravo que mais acomete a população, sendo o tempo entre a ocorrência do evento e a assistência decisivo para um melhor prognóstico. As tecnologias de informação e comunicação associadas a um aplicativo móvel podem auxiliar na brevidade no atendimento, especialmente se o indivíduo acometido pelo infarto entender esses sinais e sintomas rapidamente. Objetivo: Relatar o desenvolvimento de um aplicativo móvel em saúde para apoio ao paciente com sinais de Infarto Agudo do Miocárdio. Pesquisa do tipo desenvolvimento tecnológico realizado em duas etapas: pré-produção (levantamento bibliográfico sobre os fatores de risco e comorbidades relacionadas ao infarto e análise de aplicativos similares) e produção, baseada na estratégia do Design Thinking. Para o desenvolvimento do aplicativo, S.O.S Infarto, utilizou-se dos frameworks Apache Cordova e Ionic. A elaboração do escore de avaliação de risco de IAM, considerou as variáveis dor, história clínica e presença de sinais e sintomas de IAM. As funcionalidades do aplicativo são, cadastro, história clínica, sinais e sintomas relacionados ao IAM, chat, risco de IAM, lista de contatos, geolocalização, identificação de Unidades de Atendimento de Urgência, e o Saiba Mais. Conclusão: O S.O.S Infarto é uma ferramenta estratégica na assistência à saúde de pessoas com risco para IAM, a fim de provocar uma diminuição nas sequelas e aumento das chances de sobrevida da população.
Referências
Medeiros TLF, Andrade PCNS, Davim RMB, Santos NMG. Mortalidade por infarto agudo do miocárdio. Rev Enferm UFPE online. 2018;12(2):565–72. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/230729/27890
Santos J, Meira KC, Camacho AR, Salvador PTCO, Guimarães RM, Pierin ÂMG, et al. Mortality due to acute myocardial infarction in Brazil and its geographical regions: analyzing the effect of age-period-cohort. Ciênc. saúde coletiva. 2018;23(5):1621-34. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018235.16092016
Vargas RA, Riegel F, Oliveira N, Siqueira DS, Grossetti M da GO. Qualidade de vida de pacientes pós-infarto do miocárdio: revisão integrativa da literatura. Rev Enferm UFPE online 2017;11(7):2803–09. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/23456/19170
Mendes AS, Reis VRSS, Menezes TMO, Santos CAS, Mussi FC. Access of patients with myocardial infarction to cardiology reference hospitals. Acta paul. enferm. 2014;27(6):505–512. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201400083.
Gouveia VA, Victor EG, Lima SG. Pre-hospital attitudes adopted by patients faced with the symptoms of acute myocardial infarction. Rev. Latino-Am. Enferm. 2011;19(5):1080–87. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692011000500004.
Salbego C, Nietsche EA, Teixeira E, Girardon-Perlini NMO, Wild CF, Ilha S. Care-educational technologies: an emerging concept of the praxis of nurses in a hospital context. Rev. Bras. Enferm. 2018;71(supl 6):2666-74. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0753.
Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Informação e Informática em Saúde [Internet]. Política Nacional de Informação e Informática em Saúde. Brasília – DF, 2016. 58 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_infor_informatica_saude_2016.pdf
Cavalcante RB, Pinheiro MMK, Watanabe YJÁ, Silva CJ Grupo técnico de informação em saúde e populações: contribuições para a política nacional de informação e informática em saúde. Perspectivas em Ciência da Informação. 2015;20(1):92-119. DOI: https://dx.doi.org/10.1590/1981-5344/1905
Dal’Evedove BA, Figueira L. Encontrabilidade digital e web 3.0. Interface Tecnológica. 2017;14(1):42-52. Disponível em: https://revista.fatectq.edu.br/index.php/interfacetecnologica/article/view/148/116
Mendez CB, Salum NCi, Junkes C, Amante LN, Mendez CML. Mobile educational follow-up application for patients with peripheral arterial disease. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2019; 27: e3122. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.2693-3122.
Baldo C, Zanchim MC, Kirsten VR. Diabetes Food Control – Um aplicativo móvel para avaliação do consumo alimentar de pacientes diabéticos. Rev. Eletron Comun Inf Inov Saúd. 2015;9(3):1–12. DOI: http://dx.doi.org/10.29397/reciis.v9i3.1000
Free C, Phillips G, Felix L, Galli L, Patel V, Edwards P. The effectiveness of M-health technologies for improving health and health services: a systematic review protocol. BMC Rsearch Notes. 2010; 3:250. Disponible en: https://bmcresnotes.biomedcentral.com/articles/10.1186/1756-0500-3-250
Grossi LM, Torres PI, Fátima MH. Oncoaudit: development and evaluation of an application for nurse auditors. Acta paul. enferm. 2014; 27(2):179–85. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201400031.
Galvão ECF, Puschel VAA. Aplicativo multimídia em plataforma móvel para o ensino da mensuração da pressão venosa central. Rev Esc Enferm USP 2012; 46: 107–115.
Martins ARQ, Signori GG, Capellari MRS, Sotille SS, Kalil F. Uso de Design Thinking como Experiência de Prototipação de Ideias no Ensino Superior. Futur Stud Res J. 2016; 8(1):208–24. DOI: http://dx.doi.org/10.7444/future.v8i1.227
Lange Junior NN, Mercado NBG. Vantagens e desvantagens da utilização do ionic framework para o desenvolvimento de aplicativos móveis. Sem Acadêmica 2018; 145: 1–14.
Oliveira JEP de, Montenegro Júnior RM, Vencio S. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabestes 2017-2018. Clannad. São Paulo. Disponível em: https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/2017/diretrizes/diretrizes-sbd-2017-2018.pdf
Bacci MR, Fonseca FLA, Nogueira LFF, Bruniera FR, Ferreira FM, Barros DM, et al. Predominance of STEMI and severity of coronary artery disease in a cohort of patients hospitalized with acute coronary syndrome: a report from ABC Medical School. Rev. Assoc. Med. Bras. 2015; 61(3):240-3. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1806-9282.61.03.24
Bassan F, Bassan R, Esporcatte R, Santos B, Tura B. Very Long-Term Prognostic Role of Admission BNP in Non-ST Segment Elevation Acute Coronary Syndrome. Arq. Bras. Cardiol. 2016;106(3):218-25. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/abc.20160021.
Brandão RM. Valor prognóstico dos padrões eletrocargiográficos em pacientes com síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST:Estudo ERICO-ECG. Tese de Doutorado. Faculdade de Medicina da Universidade, 2015. Disponível em: 10.11606/T.5.2015.tde-14122015-162155
Cardoso CO, Lana DD, Bess G, Sebben JC, Mattos E, Baldissera FA, et al. Resultados das intervenções coronárias percutâneas primárias realizadas nos horários diurno e noturno. Rev Bras Cardiol Invasiva. 2014; 22(1):10–15. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0104-1843000000004.
Correia LC, Ferreira F, Kalil F, Silva A, Pereira L, Carvalhal M, et al. Comparação entre os Escores ACUITY e CRUSADE para Predição de Sangramento Maior na Síndrome Coronariana Aguda. Arq Bras Cardiol. 2015; 20–27. Disponível em: http://www.gnresearch.org/doi/10.5935/abc.20150058
David RB, Almeida ED, Cruz LV, Sebben JC, Feijó IP, Schmidt KES, et al. Diabetes Mellitus and Glucose as Predictors of Mortality in Primary Coronary Percutaneous Intervention. Arq. Bras. Cardiol. 2014;103(4):323–29. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/abc.20140130.
Paula JGR et al. Management of multivessel coronary disease after primary angioplasty: staged reintervention versus optimized clinical treatment and two-year follow-up. Rev Bras Cir Cardiovasc. 2014;177–185. Disponível em: http://www.gnresearch.org/doi/10.5935/1678-9741.20140051
Mendes AS, Reis VRSS, Santos CAST, Mussi FC. Access times to health services in cases of myocardial infarction. Acta paul. enferm. 2016; 29(4):446–53. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201600061.
Muñoz C et al. Cirugía de la comunicación interventricular post infarto : análisis de los últimos 22 años. Rev Chil Cardiol. 2014; 33:87–94.
Souza CF, Akiko M, Cade JR, Lima ER, Guimarães LFC, Giubert R, et al. Evaluation of guidewire artifact subtraction in quantitative and tissue analysis with intracoronary ultrasound and iMAPTM technology in patients presenting with acute coronary syndrome: an iWonder study subanalysis. Rev Bras Cardiol Invasiva 2015; 23(1):52–57. DOI: https://www.10.1016/j.rbci.2015.01.005
Tanriverdi Z et al. O QRS Fragmentado de Derivação Única Pode Predizer Mau. Prognóstico em Pacientes STEMI Agudos com Revascularização. Arq Bras Cardiol. 2017;109(3):213–221. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28746519%0Ahttp://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=PMC5586228%0Ahttp://www.gnresearch.org/doi/10.5935/abc.20170099
Wilke P, Masuch A, Fahron O, Zylla S, Leipold T, Petersmann A. Diagnostic performance of point-of-care and central laboratory cardiac troponin assays in an emergency department. PLoS One. 2017;12(11):1–11. DOI: https://www./10.1371/journal.pone.0188706