Enfermagem Atual em Costa Rica ISSN electrónico: 1409-4568

OAI: https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/enfermeria/oai
Perfil epidemiológico da morbimortalidade por insuficiência cardíaca no Brasil entre 2013 a 2017
Brasil

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Palavras-chave

Heart diseases
Cardiovascular diseases
Epidemiology
Public health
Information systems
Cardiopatías
Enfermedades cardiovasculares
Epidemiología
Salud pública
Sistemas de información
Cardiopatias
Epidemiologia
Saúde pública
Sistemas de informação
Doenças cardiovasculares

Como Citar

1.
Souza Júnior EV de, Silva Filho BF da, Nunes GA, Rosa RS, Boery RNS de O, Boery EN. Perfil epidemiológico da morbimortalidade por insuficiência cardíaca no Brasil entre 2013 a 2017. Enferm. Actual Costa Rica (en línea) [Internet]. 22º de junho de 2020 [citado 19º de dezembro de 2024];(39). Disponível em: https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/enfermeria/article/view/41155

Resumo

Este estudo teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico da morbimortalidade por insuficiência cardíaca no Brasil no período de 2013 a 2017. Estudo ecológico e descritivo realizado a partir de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Os dados coletados foram referentes ao sexo, faixa etária, raça/cor, internações e óbitos. Para análise dos dados, adotou-se estatística descritiva simples (frequências absolutas e relativas). Durante o quinquênio foram registrados 865.327 internações e 90.990 óbitos, correspondendo a uma taxa de mortalidade de 10,52%. A região sudeste evidenciou maior porcentagem de internações (41,66%), óbitos (46,83%) e taxa de mortalidade (11,82%). A população com idade ≥ 80 anos apresentou maior número de internações (21,95%), óbitos (33,54%) e taxa de mortalidade (16,07%). O sexo masculino alcançou maior número de internações (51,29%) e o feminino obteve maior número de óbitos (50,53%) e taxa de mortalidade (10,91%). A cor branca se destacou com 37,08% das internações e 36,62% dos óbitos e a maior taxa de mortalidade foi observada na população indígena (11,04%). Este estudo traz evidência sobre as disparidades nos internamentos, óbitos e taxa de mortalidade por Insuficiência Cardíaca de acordo com a idade, sexo e cor/raça distribuídas nas regiões brasileiras, o que reflete a dificuldade que certas populações de grupos étnicos possuem com relação ao acesso aos serviços de saúde e o diagnóstico por meio de tecnologias de alta complexidade. Há, desse modo, a necessidade de implementação de medidas preventivas da patologia, promoção e proteção da saúde especialmente para a população indígena.

https://doi.org/10.15517/revenf.v0i39.41155
Brasil

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