Enfermagem Atual em Costa Rica ISSN electrónico: 1409-4568

OAI: https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/enfermeria/oai
Implicações biopsicossociais em vítimas de acidente de trânsito que cursaram com deficiência adquirida
Brasil
HTML Brasil

Arquivos suplementares

Audios

Palavras-chave

Traffic accident
disabled people
mental health
trauma
rehabilitation
Accidente de tránsito
personas condeficiencia
; salud mental
trauma
rehabilitación
Acidente de trânsito
pessoas com deficiência
saúde mental
trauma
Reabilitação

Como Citar

1.
Silva FCD, Santos AL de S, Ferreira RBS, Peixoto LCP. Implicações biopsicossociais em vítimas de acidente de trânsito que cursaram com deficiência adquirida. Enferm. Actual Costa Rica (en línea) [Internet]. 10º de dezembro de 2020 [citado 17º de julho de 2024];(40). Disponível em: https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/enfermeria/article/view/41951

Resumo

Objetivo: compreender as implicações biopsicossociais em vítimas de acidentes de trânsito que adquiriram deficiência. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, desenvolvida em um Centro de Saúde Universitário de um município de referência do Território Sertão Produtivo da Bahia, Brasil, com doze vítimas de acidentes de trânsito atendidas com deficiência adquirida. As informações foram coletadas por meio de entrevista semiestruturada, no período de agosto a setembro de 2018. Para a análise das informações, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Resultados: No aspecto físico, o acidente de trânsito gerou restrição de autonomia, limitação física para realização de atividades básicas da vida diária, deterioração de habilidades e perda da independência. No aspecto psicológico, o acidente causou sofrimento psíquico, representado por sentimentos de desesperança, tristeza, estresse, raiva, culpa e medo, intensificados pela instabilidade econômica. Além disso, o acidente teve grande impacto social, como restrições ao trabalho, estudo e lazer. Conclusão: a deficiência adquirida em um acidente de trânsito tem repercussões importantes na vida das vítimas, tanto física quanto psicossocialmente. A formação de redes de apoio compostas por familiares e equipe de saúde é fundamental para dar o suporte necessário às pessoas nesta nova condição de vida

https://doi.org/10.15517/revenf.v0i40.41951
Brasil
HTML Brasil

Referências

World Health Organization. Global status report on road safety 2018. Geneva: World Health Organization; 2018.

Marth MP, Soares ES. Direito integral à saúde: estudo com sujeitos envolvidos em acidentes de trânsito sob a percepção do serviço social. Serv. Soc. & Saúde. 2017; 16 (1): 99-118. DOI: https://doi.org/10.20396/sss.v16i1.8651475

Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS): Sistema de Informações sobre Mortalidade. Brasília: Ministério da Saúde; 2018.

Seguradora Líder. Boletim estatístico da seguradora líder-DPVAT, maio de 2018, 2018. https://www.seguradoralider.com.br/Documents/boletim-estatistico/BOLETIM-VOL05-MAIO-2018.pdf

World Health Organization. Community Based Rehabilitation: CBR Guidelines. Geneva: World Health Organization; 2010.

Malta DC, Stopa SR, Canuto R, Gomes NL, Mendes VLF, Goulart BNG, et al. Prevalência autorreferida de deficiência no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Ciênc. saúde coletiva. 2016; 21(10): 3253-3264. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320152110.17512016

Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Resultados do Censo 2010- Guanambi. Rio de janeiro. 2017; 4.4.9. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/guanambi/panorama.

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13. ed., São Paulo: Hucitec, 2013

Bardin L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2016.

Souto CC, Reis FKW, Bertolini RPT, Lins RSMA, Souza SLB. Perfil das vítimas de acidentes de transporte terrestre relacionados ao trabalho em unidades de saúde sentinelas de Pernambuco, 2012 - 2014. Epidemiol. Serv. Saúde. 2016; 25 (2): 351-361. https://doi.org/10.5123/s1679-49742016000200014

Moreira MR, Ribeiro JM, Motta CT, Motta JIJ. Mortalidade por acidentes de transporte de trânsito em adolescentes e jovens, Brasil, 1996-2015: cumpriremos o ODS 3.6?. Ciênc. saúde coletiva. 2018; 23 ( 9 ): 2785-2796. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018239.17082018.

Belmonte LM, Lange BA, Silva CM, Silva TO, Belmonte LAO. Levantamento do perfil das vítimas de acidentes motociclísticos internadas em um Hospital Público de Santa Catarina. Rev. Saúde Públ. 2017; 10 (1): 8-22. http://revista.saude.sc.gov.br/index.php/inicio/article/view/401/0.

Nolasco TR, Andrade SMO, Silva BAK. Capacidade funcional de vítimas de acidentes de trânsito em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Ensaios Cienc. 2016; 20 (2): 104-110. https://doi.org/10.17921/1415-6938.2016v20n2p104-110

Gutiérrez C, Romaní F, Wong-Chero P, Montenegro-Idrogo JJ. Perfil epidemiológico de La discapacidad por accidentes de trânsito em el Perú, 2012. Rev Peru Med Exp Salud Publica. 2014; 31 (2): 267-73. http://www.scielo.org.pe/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1726-46342014000200011&lng=es

Silveira JZM, Souza JC. Sequelas de acidentes de trânsito e impactos na qualidade de vida. Rev. Saúde e Pesq. 2016; 9 (2): 373-380. https://doi.org/10.17765/2176-9206.2016v9n2p373-380

Valença TDC, Lima PV, Chaves RN, Santana ES, Reis LA. Repercussões sociais da aquisição de uma deficiência física na vida de idosos. Revista Kairós Gerontologia. 2017; 20 (1): 41-55. https://doi.org/10.23925/2176-901X.2017v20i1p41-55

Cruz DM, Nascimento LRS do, Silva DMGV, Schoeller SD. Redes de apoio à pessoa com deficiência física. Cienc. Enferm. 2015; 21 (1): 23-33. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232014201.19012013

Brignol P, Schoeller SD, Silva DMGV da, Boell JEW, Lopes SGR, Souza SS de. Rede de apoio a pessoas com deficiência física. Rev. Enferm. UERJ. 2017; 25:e18758. DOI: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2017.18758

Nóbrega VCF, Melo RHV, Diniz ALTM, Vilar RLA. As redes sociais de apoio para o Aleitamento Materno: uma pesquisa-ação. Saúde debate. 2019; 43 (121): 429-440. http://dx.doi.org/10.1590/0103-1104201912111.

Cassidy JD, Boyle E, Carroll LJ. Population-Based, Inception Cohort Study of the Incidence, Course, and Prognosis of Mild Traumatic Brain Injury After Motor Vehicle Collisions. Arch. Phys. Med. Rehabil. 2014; 95 (3 Suppl2): S278-85. DOI: 10.1016/j.apmr.2013.08.295

Sadock BJ, Sadock VA, Ruiz P. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 11º ed. Porto Alegre, 2017.

Cavalcante FG, Morita PA, Haddad SR. Sequelas invisíveis dos acidentes de trânsito: o transtorno de estresse pós-traumático como problema de saúde pública. Ciênc. Saúde Coletiva. 2009; 14 (5):1763-1772.

https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000500017

Calliga MCNS, Porto L A. Which people with traumatic paraplegia return to work? Ciênc. saúde coletiva. 2019; 24 (6): 2341-2350. https://doi.org/10.1590/1413-81232018246.15682017.

Samoborec S, Ayton D, Ruseckaite R, Winbolt G, Evans SM. System complexities affecting recovery after a minor transport-related injury: The need for a person-centred approach. J Rehabil Med. 2019; 51 (2): 120-126. doi: 10.2340/16501977-2500.

Comentários

Downloads

Não há dados estatísticos.