Enfermagem Atual em Costa Rica ISSN electrónico: 1409-4568

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Associação Entre Glicemia Instável, Tempo de Permanência e Mortalidade de Pacientes Críticos: Estudo de Coorte
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Palavras-chave

Enfermería
Hiperglucemia
Hipoglucemia
Mortalidad
Unidades de Cuidados Intensivos
hospitalización
Nursing
Hyperglycemia
Hypoglycemia
Mortality
Hospitalization
Intensive Care Units
Enfermagem
Hiperglicemia
Hipoglicemia
Mortalidade
Hospitalização
Unidades de Terapia Intensiva

Como Citar

1.
Neto LM da S, Brinati LM, Toledo LV, Januario C de F, Teixeira A de O, Andrade JV, Salgado P de O. Associação Entre Glicemia Instável, Tempo de Permanência e Mortalidade de Pacientes Críticos: Estudo de Coorte. Enferm. Actual Costa Rica (en línea) [Internet]. 1º de janeiro de 2024 [citado 18º de dezembro de 2024];(46). Disponível em: https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/enfermeria/article/view/52531

Resumo

Introdução: O controle e avaliação dos níveis glicêmicos em pacientes críticos é um desafio e uma competência da equipe de enfermagem. Portanto, determinar as consequências da glicemia instável durante a hospitalização é chave  para evidenciar a importância da gestão oportuna.

Objetivo: Determinar a associação entre glicemia instável (hiperglicemia e hipoglicemia), os desfechos hospitalares e o tempo de permanência dos pacientes em uma unidade de terapia intensiva.

Métodos:  Um estudo de coorte prospectivo realizado com 62 pacientes a conveniência em estado crítico entre março e julho de 2017.  Foram coletadas amostras diariamente de sangue para medir a glicemia. A associação entre a glicemia instável com o tempo de permanência e o desfecho da hospitalização foi avaliada pelo teste qui-quadrado de Pearson. O valor de p <0,05 foi considerado significativo.

Resultados: Das 62 pessoas participantes, 50% eram homens e 50% mulheres. A idade média foi de 63,3 anos (±21,4 anos). A incidência de glicemia instável foi de 45,2% e se associou a um tempo de permanência mais prolongado na UTI (p <0,001) e uma progressão para óbito como desfecho da hospitalização (p = 0,03).

Conclusão:  Entre os participantes, a glicemia instável se associou a um tempo mais longo de permanência e com progressão para óbito, enfatizando a importância da actuação da equipe de enfermagem para prevenir sua ocorrência.

https://doi.org/10.15517/enferm.actual.cr.i46.52531
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