Abstract
Introduction: Violence is a complex phenomenon that affects individuals of different genders, ages, ethnicities and social classes, being considered an important public health problem in Brazil and in the world. Methodology: Study with a quantitative, epidemiological and analytical approach, whose objective was to characterize the main indicators and the way they are associated with violence in Brazil according to their forms, means and circumstances of occurrence, from 2011 to 2020. A dendrogram was produced through the combined application of Multiple Correspondence Analysis and Hierarchical Clustering techniques, characterizing the main profiles associated with violence in Brazil. Results: Violence is established as a complex and multicausal phenomenon, which results not only in high public expenditures, but mainly in the reduction of social cohesion due to the immeasurable damage caused to the population involved. In the present study, the violence is mostly of the physical type, affecting adult females, with low schooling and white or brown. Recurrence occurs mainly when the violence is psychological and sexual. As for the aggressor, they are usually adults, male, and the use of alcohol is common. An important participation of the Southeast region was observed in the notifications of all forms of violence. Conclusions: The magnitude and severity of the problem is brought into question, which must be investigated regionally and in a segmented manner, according to the type of violence. Thus, it infers that spending on violence prevention can mitigate economic, social and psychological problems in Brazil.
References
Corrêa, J. S., Cecchetto, F. R., & Fernandes, F. L. (2021). Narrativas policiais sobre prevenção da violência e juventudes: experiências no Brasil e na Escócia. Ciência & Saúde Coletiva, 26, 4603-4612. https://doi.org/10.1590/1413-812320212610.26582020
da Mata, K. C. R., Daltro, M. R., & Ponde, M. P. (2020). Perfil epidemiológico de mortalidade por suicídio no Brasil entre 2006 e 2015. Revista Psicologia, Diversidade e Saúde, 9(1), 74-87. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v9i1.2842
da Silva, A. I., Sena, M. B., Mossini, G. G., Lini, R. S., Sanches, R. D. C. N., & Mossini, S. A. G. (2021). Análise histórica de óbitos por lesões autoprovocadas intencionalmente no Estado do Paraná segundo dados do DATASUS. Research, Society and Development, 10(11), e561101120001-e561101120001. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i11.12001
de Sousa, G. M., Damasceno, K. C. F., & Borges, L. D. C. F. (2016). Estratificação dos tipos de violência notificados pelo SINAN, no município de Porto Nacional, TO, em 2014. Revista Interface (Porto Nacional), (11), 34-45.
de Souza, I. T., Passos, T. S., Almeida, L. M., & Almeida-Santos, M. A. (2021). Perfil epidemiológico da violência interpessoal no Brasil entre 2015 e 2019. Research, Society and Development, 10(16), e29101623204-e29101623204. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23204
de Souza Melo, C. A., de Araújo, J. V. N., Costa, R. R. F., Alvarenga, S. R. C., da Silva, E. L., da Silva Veloso, T. P., & de Castro, H. P. N. (2021). Perfil do agressor e fatores associados à violência contra mulheres no Município de Marabá–PA. Research, Society and Development, 10(11), e334101119572-e334101119572. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19572
Dossi, A. P., Saliba, O., Garbin, C. A. S., & Garbin, A. J. I. (2008). Perfil epidemiológico da violência física intrafamiliar: agressões denunciadas em um município do Estado de São Paulo, Brasil, entre 2001 e 2005. Cadernos de Saúde Pública, 24(8), 1939-1952. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2008000800022
Gomes, M. L. M., Falbo Neto, G. H., Viana, C. H., & Silva, M. A. D. (2006). Perfil clínico-epidemiológico de crianças e adolescentes do sexo feminino vítimas de violência atendidas em um Serviço de Apoio à Mulher, Recife, Pernambuco. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 6(Suppl. 1), s27-s34. https://doi.org/10.1590/S1519-38292006000500004
Guerriero, I. C. Z. (2016). Resolução nº 510 de 7 de abril de 2016 que trata das especificidades éticas das pesquisas nas ciências humanas e sociais e de outras que utilizam metodologias próprias dessas áreas. Ciência & Saúde Coletiva, 21(8), 2619-2629. https://doi.org/10.1590/1413-81232015218.17212016
Guimarães, J. A. T. L., & Villela, W. V. (2011). Características da violência física e sexual contra crianças e adolescentes atendidos no IML de Maceió, Alagoas, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 27(8), 1647-1653. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2011000800019
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020, Jul 1). Estimativas da população. https://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2020/estimativa_dou_2020.pdf
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020, May 26). Pesquisa nacional por amostra de domicílios. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101707_informativo.pdf
Kadiani, A., Chaudhury, S., Saldanha, D., Pande, N., & Menon, P. (2020). Psychosocial profile of male perpetrators of domestic violence: A population-based study. Industrial Psychiatry Journal, 29(1), 134–141. https://doi.org/10.4103%2Fipj.ipj_78_18
Kopittke, A. L., & Ramos, M. P. (2021). O que funciona e o que não funciona para reduzir homicídios no Brasil: uma revisão sistemática. Revista de Administração Pública, 55(2), 414–437. https://doi.org/10.1590/0034-761220190168
Lugarinho, L. P., Avanci, J. Q., & Pinto, L. W. (2017). Perspectivas dos estudos sobre violência na adolescência e cortisol: revisão bibliográfica sistemática. Ciência & Saúde Coletiva, 22(4), 1321-1332. https://doi.org/10.1590/1413-81232017224.02382016
Mascarenhas, M. D. M., Melo, A. D. S., Rodrigues, M. T. P., Bahia, C. A., Lima, C. M., Corassa, R. B., Dias de Andrade, F.M., & Malta, D. C. (2021). Prevalence of exposure to violence among adults–Brazil, 2019. Revista Brasileira de Epidemiologia, 24(Suppl. 2), e210041. https://doi.org/10.1590/1980-549720210019.supl.2
Mendonça, C. S., Machado, D. F., Almeida, M. A. S. D., & Castanheira, E. R. L. (2020). Violência na Atenção Primária em Saúde no Brasil: uma revisão integrativa da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 25(6), 2247-2257. https://doi.org/10.1590/1413-81232020256.19332018
Minayo, M. C. D. S., & Mariz, R. S. D. A. (2021). Perfil dos autores de letalidade violenta no município do Rio de Janeiro, Brasil (2015). Ciência & Saúde Coletiva, 26 (Supl. 3), 5023-5032. https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.3.05752020
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. (2011). Viva: instrutivo de notificação de violência doméstica, sexual e outras violências. https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/sinan/viva_instrutivo_not_viol_domestica_sexual_e_out.pdf
Ministério da Saúde. (2020, Jan 9). Violência Interpessoal/Autoprovocada.
http://portalsinan.saude.gov.br/violencia-interpessoal-autoprovocada
Netto, L. D. A., Moura, M. A. V., Queiroz, A. B. A., Tyrrell, M. A. R., & Bravo, M. D. M. P. (2014). Violência contra a mulher e suas consequências. Acta Paulista de Enfermagem, 27(5), 458-464. https://doi.org/10.1590/1982-0194201400075
Pires, M. R. M., Locatelli, T. Z., Rojas, P. F. B., Lindner, S. R., Bolsoni, C. C., & Coelho, E. B. S. (2017). Prevalência e os fatores associados da violência psicológica contra gestantes em capital no Sul do Brasil. Saúde & Transformação Social/Health & Social Change, 8(1), 29-39. https://doi.org/10.3395/2317-0123.2017v8n1p029-039
Priotto, E. M. T. P., & de Moura, F. C. (2020). Uso de bebida alcoólica: considerado como um fator desencadeador de violência entre adolescentes estudantes de um município de fronteira. Revista Valore, 5(3), 5010. https://doi.org/10.14295/vtl.v5i3.276
Queiroz, D. D. R., Barros, M. V. G. D., Aguilar, J. A., Soares, F. C., Tassitano, R. D. M., Bezerra, J., & Silva, L. M. P. D. (2021). Consumo de álcool e drogas ilícitas e envolvimento de adolescentes em violência física em Pernambuco, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 37. https://doi.org/10.1590/0102-311X00050820
Remes, H., Moustgaard, H., Kestilä, L. M., & Martikainen, P. (2019). Parental education and adolescent health problems due to violence, self-harm and substance use: what is the role of parental health problems?. J Epidemiol Community Health, 73(3), 225-231. https://doi.org/10.1136/jech-2018-211316
Rissanen, M. L., Kylma, J., & Laukkanen, E. (2011). A systematic literature review: self-mutilation among adolescents as a phenomenon and help for it—what kind of knowledge is lacking?. Issues in Mental Health Nursing, 32(9), 575-583. https://doi.org/10.3109/01612840.2011.578785
Sediri, S., Zgueb, Y., Ouanes, S., Ouali, U., Bourgou, S., Jomli, R., & Nacef, F. (2020). Women’s mental health: acute impact of COVID-19 pandemic on domestic violence. Archives of women's mental health, 23(6), 749-756. https://doi.org/10.1007/s00737-020-01082-4
Sinimbu, R. B., Mascarenhas, M. D. M., Silva, M. D., Carvalho, M. D., Santos, M. D., & Freitas, M. G. (2016). Caracterização das vítimas de violência doméstica, sexual e/ou outras violências no Brasil–2014. Saúde em Foco, 1(1), 1-14.
Souto, R. M. C. V., Barufaldi, L. A., Nico, L. S., & Freitas, M. G. D. (2017). Perfil epidemiológico do atendimento por violência nos serviços públicos de urgência e emergência em capitais brasileiras, Viva 2014. Ciência & Saúde Coletiva, 22(9), 2811-2823. https://doi.org/10.1590/1413-81232017229.13342017
Teixeira, J. M. D. S., & Paiva, S. P. (2021). Violência contra a mulher e adoecimento mental: Percepções e práticas de profissionais de saúde em um Centro de Atenção Psicossocial. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 31(02), e310214. https://doi.org/10.1590/S0103-73312021310214
Walker-Descartes, I., Hopgood, G., Condado, L. V., & Legano, L. (2021). Sexual violence against children. Pediatric Clinics, 68(2), 427-436. https://doi.org/10.1016/j.pcl.2020.12.006
World Health Organization. (2014). Global status report on violence prevention 2014. https://www.who.int/publications/i/item/9789241564793
Comments
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Copyright (c) 2023 Marcos Vinicius Teixeira Martins, Veronica Perius de Brito, Alice Mirane Malta Carrijo, Stefan Vilges de Oliveira