Resumen
Vivimos en una sociedad donde la existencia es directamente asociada a la visibilidad de los individuos. Las construcciones narrativas que validan ese proceso trabajan con imágenes y videos que proyetan y construyen nuestras vivencias en multiples plataformas digitales. A traves de ellas es posible mapear parte de nuestras acciones y interacciones. Estos datos son valiosos indicativos de nuestro comportamiento social y emocional frente a variados temas y situaciones. Las plataformas digitales utilizan estas informaciones en la dinamica del capitalismo de datos, extrayendo valor a partir de mecanismos automatizados de colecta y operados por sujetos algoritmicos. A traves de la organización de Big Data nuevos patrones de consumo son estimulados a traves de entregas customizadas para determinados grupos de personas interconectadas. Este estudio muestra las caracteristicas de este proceso operado en ambientes heterotopicos en que el espacio-tiempo es formateado por la logica de las plataformas. Además de eso, sera presentado un panorama sobre como ese artificio se hizo posible por la necesidad de relevancia en que la autonomia del individuo en las redes és proporcional a su sometimiento a las reglas de vigilancia y explotación económica.
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