Resumo
Este ensaio é tanto o produto final de anos de pesquisa pessoal feminista quanto o resultado de um compromisso coletivo entre pares, que tem gerado conhecimentos para contribuir com processos de emancipação dos setores sociais mais prejudicados pelo sistema e tornar visível que as transformações mais necessárias ainda não foram conquistadas. Foi essa frustração que levou à indignação e daí à revelação de que não é possível nenhuma mudança sem abordar a questão dos próprios paradigmas e estilos de vida opressivos. Por tanto, pretendo neste texto refletir sobre os meus próprios processos de vigilância epistemológica e os compromissos coletivos de transformação da realidade, cuja sensação de fadiga e depressão responde a condições estruturais que reproduzem uma ordem essencialmente produtivista capitalista. Também procuro discutir teorias e metodologias que podem contribuir a gerar conhecimento emancipatório. Na reflexão final, desde uma abordagem decolonial feminista, proponho uma tentativa de definição do amor como carinho ou bem como vínculos duradouros com pessoas que consideramos alteridades, as quais podem nos salvar da reprodução acrítica de conhecimento e do isolamento ao qual nos submete a sociedade capitalista cisheteropatriarcal.
Referências
Ahmed, Sara. (2015). La política cultural de las emociones. D. F.: Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM).
Anzaldua, Gloria. (2016). Borderlands / La frontera. Buenos Aires: Capitan Swing.
Bhabha Homi. (2002). El lugar de la cultura. Buenos Aires: Manantiales.
Byung-Chul, Han. (2018a). La expulsión de lo distinto. Buenos Aires: Herder.
Byung-Chul, Han. (2018b). La sociedad del cansancio. Buenos Aires: Heder.
Byung-Chul, Han. (2018c). Topología de la violencia. Buenos Aires: Heder.
Calderón Rivera, Edith. (2014). Universos emocionales y subjetividad. Nueva Antropología, XXVII(81), 11-31. Recuperado de http://www.redalyc.org/comocitar.oa?id=15936205002
Lorde, Audre. (2008). Los diarios del cáncer. Rosario: Hipólita Ediciones.
Martín Prada, Juan. (2000). Arte feminista y esencialismo. En Marián López Fernández Cao (Coord.), Creación artística y mujeres (pp. 143-163). Madrid: Narcea.
Perlongher, Néstor. (2003). Poemas completos. Buenos Aires, Seix Barral.
Quijano, Aníbal. (1998). Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. En Edgardo Lander (Ed.), Colonialidad del saber (pp. 122-146). Buenos Aires, Argentina: Clacso-Unesco.
Rivera Cusicanqui, Silvia; Domingues, José Mauricio; Escobar, Arturo y Leff, Enrique. (2016). Debate sobre el colonialismo intelectual y los dilemas de la teoría social latinoamericana. Cuestiones de Sociología, 14. Recuperado de http://www.cuestionessociologia.fahce.unlp.edu.ar/article/view/CSn14a09
Ruiz, Blanca. (2013). El viaje de los afectos. Inventio, la génesis de la cultura universitaria en Morelos, 9(19), 59-65. Recuperado de http://inventio.uaem.mx/index.php/inventio/article/view/288
Sandoval, Chela. (2015). Metodología de la emancipación. D. F.: PUEG-UNAM.
Segato, Rita. (2016). La crítica de la colonialidad en ocho ensayos. Buenos Aires: Prometeo.