Resumo
Capitán-Jiménez, C. & Aragón-Vargas, L.F. (2016). A resposta da sede às necessidades de reposição de líquido e à ingestão controlada depois do exercício. Pensar en Movimiento: Revista de Ciencias del Ejercicio y la Salud, 14(2), 1-16. Avaliou-se a percepção da sede (PS) como variável dependente: Pode esta distinguir entre distintos níveis de desidratação aguda? É confiável? Como responde à ingestão de um volume fixo de água depois do exercício? Conforme um desenho de medidas repetidas, oito estudantes fisicamente ativos (24.5±3.6 anos, média±DE) relataram ao laboratório em quatro dias não consecutivos. Mantiveram-se em repouso ou se exercitaram a 32±3°C bs e 65±6% h até alcançar uma desidratação equivalente a 1, 2 ou 3% da massa corporal (MC); a ordem das provas foi designada aleatoriamente. Depois do exercício, os participantes ingeriram um volume fixo de água equivalente a 1.20% MC em 30 minutos. Mediu-se a eliminação de urina, a PS e as mudanças no volume plasmático a cada 30 minutos ao longo de três horas. Não houve diferença entre a PS pós-treino antes do banho e a PS depois do banho (p = 0.860), mas a PS sim foi distinta entre condições (PS = 2.50 ± 0.45, 4.44 ± 0.72, 6.38 ± 0.82, e 8.63 ± 0.18 para 0, 1, 2 e 3% MC, p = 0.001). Observou-se uma associação entre PS e o equilíbrio neto de líquido (rpar = -0.62, p < 0.0001), porém, pouco depois de beber, a PS foi igual sem importar a desidratação (p > 0.05). A percepção da sede é válida e confiável enquanto não se bebe, mas responde inadequadamente à ingestão de água.
Referências
Capitán-Jiménez, C., & Aragón-VargasL. (2016). THIRST RESPONSE TO POST-EXERCISE FLUID REPLACEMENT NEEDS AND CONTROLLED DRINKING. Pensar en Movimiento: Revista de Ciencias del Ejercicio y la Salud, 14(2), 1-16. https://doi.org/10.15517/pensarmov.v14i2.25853