Resumo
Este estudo teve como principal objetivo determinar o efeito de diferentes tipos de treinamento físico na altura de salto de ginastas, por meio da metodologia de metanálise. Foram seguidas as diretrizes do PRISMA e consultadas, na busca, as bases de dados eletrônicas: EBSCOhost (SPORTDiscus, MEDLINE, Academic Search Complete, E-Journals, OmniFile Full Text Select (HW Wilson), Web of Science, Scopus, SciencDirect, Research Gate e Pubmed, para identificar artigos relevantes que investigaram a aplicação de um treinamento físico e avaliaram a altura do salto em ginastas antes e depois da intervenção. Após o processo de seleção dos estudos e com base nos critérios de inclusão, foram codificados 29 estudos individuais e 157 tamanhos do efeito (TE) individuais. A amostra total de sujeitos foi de 688 ginastas. O grupo experimental apresentou um TE global de baixo a moderado e significativo (TE = 0,33, p < 0,001*). Diferença significativa (p = 0,001*) entre os tipos de treinamento; a análise Post Hoc mostrou que o TE global do treinamento de pliometria (TE = 0,85, p < 0,001*) foi maior do que o do alongamento (TE = -0,07, p = 0,56) e “outros” (TE = 0,48, p < 0,001 *), mas não maior do que o de vibração (TE = 0,54, p < 0,001 *); além disso, o TE global de tipo de alongamento foi significativamente menor do que todos os tipos de treinamento. Concluiu-se, portanto, que o tipo de treinamento que apresentou o maior TE geral foi o de pliometria, seguida do treinamento em plataforma vibracional. O alongamento não parece estar significativamente relacionado à altura de salto de ginastas.